Esg – uma abordagem prática para a concessão de crédito para o agronegócio
Descubra como o ESG pode ajudar a melhorar a concessão de crédito para o agronegócio. Aprenda a garantir que as liberações sejam responsáveis e sustentáveis.
Agronegócio
Marcos é analista de crédito e líder do setor de relacionamento de uma empresa que atua com concessão de crédito no agro no Mato Grosso. Com anos de experiência na área, Marcos sabe que deve se atualizar a cada dia para melhorar o seu trabalho.
Com mudanças significativas no âmbito do agronegócio e a chegada de novas práticas que até então, não tinham notoriedade ou embasamento suficiente, é preciso começar a acompanhar as novas necessidades e implementá-las na empresa para o seu sucesso.
Dentre uma dessas tendências e principais assuntos da atualidade, o ESG é sem dúvidas o maior destaque. Sendo uma forma de despertar o agronegócio para ações mais positivas e conscientes, seu entendimento e aplicação são indispensáveis.
Siga nesta leitura e fique por dentro de tudo sobre o ESG, entendendo seus fundamentos e principalmente, sua abordagem prática quando relacionado a concessão de crédito, essencial para o destaque e crescimento das empresas atuantes no ramo.
O que é ESG?
ESG (sigla para Environmental, Social and Governance) é um termo usado para descrever os três principais fatores que afetam a sustentabilidade de uma empresa. O ESG abrange questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
Seu objetivo é ajudar as empresas a medir e melhorar seu desempenho em relação aos três fatores. Por exemplo, as empresas podem usar o ESG para avaliar seu impacto ambiental, como o uso de energia limpa e a redução de emissões de carbono.
Também podem avaliar seu desempenho social, como a diversidade e a inclusão, e sua governança corporativa, como a transparência e a responsabilidade. Todas essas questões voltadas tanto para o relacionamento interno quanto externo da empresa.
O ESG também é usado para avaliar a responsabilidade das empresas para com os seus stakeholders, incluindo acionistas, clientes, funcionários e comunidades locais. Ao avaliar sua aplicabilidade, os investidores conseguem tomar decisões mais informadas.
Como o ESG se aplica a concessão de crédito?
Deu para perceber que o ESG tem impacto e influência em toda e qualquer empresa, independente do ramo de atuação, por tratar de questões voltadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento consciente, fatores inerentes a todo nicho de mercado.
Mas quando se analisa o ESG com relação ao agronegócio e a concessão de crédito no setor, como é possível relacionar a sua aplicabilidade?
Muito simples, pela própria forma de atuação do agro. A concessão de crédito é um dos principais mecanismos de financiamento para empresas e pessoas. No entanto, é importante que os credores considerem os riscos associados ao empréstimo.
Aqui entra o ESG. Como um conjunto de princípios que visam ajudar as empresas a avaliar e gerenciar os riscos relacionados ao meio ambiente, às questões sociais e à governança, são cada vez mais importantes aos credores e analistas do ramo.
Isso porque a inserção e as práticas corretas do ESG ajudam a avaliar a saúde financeira de um empreendimento, entendendo as taxas de sucesso, crescimento, o que pode ser mudado, o que está estável e claro, os seus riscos.
Ao avaliar os riscos a partir do ESG, os credores podem ter uma melhor compreensão do impacto que um empréstimo pode ter no meio ambiente, na sociedade e na governança. Assim, ajudam a garantir que os empréstimos sejam concedidos de forma responsável.
Ainda, os princípios ESG também ajudam os credores a avaliar o desempenho de um empreendimento a longo prazo. Com isso, os credores podem ter uma melhor compreensão dos riscos associados ao empréstimo e, assim, serem mais assertivos.
O que os Gestores de Crédito devem saber sobre o ESG?
Os Gestores de Crédito são responsáveis por avaliar o risco de crédito de uma empresa e decidir se ela deve ou não prosseguir com o financiamento. Com o crescente foco na responsabilidade social e ambiental, eles devem ficar atentos ao ESG e seus impactos.
Os fatores ESG são importantes para os gestores de crédito porque eles podem afetar a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas. Assim, conseguem interferir numa das questões que mais mexe com a empresa: o seu financeiro e a sua lucratividade.
Por exemplo, se uma empresa não estiver cumprindo as regulamentações ambientais, ela pode enfrentar multas significativas que podem afetar sua capacidade de cumprir com suas obrigações e ficar livre de embaraços nos financiamentos prestados.
Da mesma forma, se uma empresa não estiver tratando seus funcionários de forma justa e equitativa, pode enfrentar problemas de retenção de talentos que podem afetar sua capacidade de gerar receita.
Os gestores de crédito também devem estar cientes de como as empresas estão lidando com questões ESG. A exemplo, eles devem verificar se as empresas estão adotando práticas de governança corporativa adequadas, de modo a equilibrar suas funções.
Como incorporar o ESG na avaliação de crédito do agronegócio?
O Agronegócio é uma importante parte da economia brasileira, mas também tem um grande impacto ambiental. Assim, é preciso que as instituições financeiras que oferecem crédito para o setor incorporem critérios de sustentabilidade em suas avaliações.
Sabe-se que uma das principais preocupações dos analistas de crédito, como o nosso querido Marcos, é a falta de ferramentas para melhorar as avaliações e identificar formas de garantir decisões mais assertivas e retornos favoráveis para a empresa concessora.
A incorporação de critérios de sustentabilidade, como o ESG, é uma forma de garantir que os atuantes do agro estejam cumprindo com as normas ambientais e sociais. Além disso, é uma forma de incentivar o setor a adotar práticas mais conscientizadas.
Uma forma de incorporar esses critérios nas análises de crédito é através da aplicação de um questionário avaliativo. Esse deve abordar questões relacionadas ao meio ambiente, às relações trabalhistas e à governança corporativa integrada.
Assim, as instituições financeiras podem avaliar se os seus parceiros do agronegócio estão cumprindo com as normas ambientais e sociais. Com isso, conseguem delimitar estratégias e atuar com produtores que também estão comprometidos com a causa.
No mesmo sentido, as empresas concessoras de crédito podem exigir que os parceiros do setor apresentem relatórios de sustentabilidade e estabeleçam parcerias com organizações que monitoram o desempenho ambiental e social no agronegócio.
Como aplicar os princípios ESG na concessão de crédito?
Quando se trata de práticas de desenvolvimento do agronegócio, as empresas de concessão de crédito ganham destaque por atuarem com a liberação de capital para pequenos, médios e grandes produtores rurais brilharem com o seu trabalho.
Dito isso, a concessão de crédito é um dos principais pilares da economia, pois permite que as empresas e os consumidores possam financiar seus projetos e compras. E para fazer isso com consciência, é indispensável saber aplicar os princípios do ESG.
Com simples práticas, as empresas ficam cientes dos impactos ambientais, sociais e de governança de suas decisões de crédito.
Por exemplo, ao conceder crédito para a compra de um veículo, a empresa concessora, por meio da aplicação dos princípios do ESG, começa a considerar os impactos ambientais da emissão de gases de efeito estufa.
Da mesma forma, leva em consideração os impactos sociais da concessão de crédito. A título de exemplo, ao conceder crédito para a compra de um imóvel, a empresa irá considerar os impactos sociais da gentrificação e da desigualdade de renda.
Finalmente, também será observado os princípios de governança. Assim, ao conceder crédito para a compra de ações, por exemplo, a empresa começa a considerar os princípios de governança corporativa, como a transparência e a responsabilidade.
Quais são os benefícios da integração do ESG na concessão de crédito?
A integração de ESG na concessão de crédito tem se tornado cada vez mais importante para as instituições financeiras, tanto para melhorar a sua análise de crédito, como de fato efetivar as liberações e financiamentos em prol dos agricultores necessitados.
Essa prática tem se mostrado benéfica para as empresas, pois permite que elas avaliem melhor os riscos de seus empréstimos e, ao mesmo tempo, contribuam para o desenvolvimento sustentável.
Para além desses fatores, a integração de ESG na concessão de crédito também contribui para o desenvolvimento sustentável, tanto da empresa, como dos seus parceiros e clientes por meio do impulso e fiscalização de suas ações no setor.
Ao avaliar os fatores ambientais, sociais e de governança, as empresas podem identificar melhor quem está trabalhando para promover um crescimento conscientizado.
Esse método de avaliação e parâmetro, por sua vez, ajuda a garantir que os empréstimos sejam usados para projetos que contribuam para o bem-estar da sociedade, se tornando aliada de produtores comprometidos com o planeta!
E os desafios dessa integração?
Assim como toda mudança de parâmetros e organização interna das empresas, a integração das práticas e princípios do ESG nas empresas de concessão de crédito no agro esbarram com uma série de desafios e dúvidas acerca de seus resultados práticos.
A crescente conscientização dos investidores sobre os riscos ambientais, sociais e de governança, bem como a necessidade de serem mais responsáveis em relação aos empréstimos, aumentam a pressão sobre as empresas em relação a sua prática.
Afinal, essa integração é um processo complexo e desafiador. As empresas precisam redefinir seu modo de ação e correr atrás de estratégias potentes para avaliar os riscos associados aos empréstimos e incorporá-los em suas decisões de concessão de crédito.
Isso exige que elas desenvolvam processos de avaliação de riscos eficazes, bem como sistemas de monitoramento e avaliação contínuos para garantir que os empréstimos sejam concedidos de forma responsável.
Além desses fatores, as empresas precisam desenvolver procedimentos que sejam adequados para diferentes tipos de empréstimos. Afinal, os riscos associados a financiamentos imobiliários são diversos daqueles relacionados ao setor comercial.
Tudo isso fomenta a necessidade de aprofundar cada vez mais no assunto e buscar formas de investimento e aplicabilidade sustentáveis e conexos a causa, de modo que seus impactos sejam assertivos e positivos para a empresa e para os seus clientes.
Tecnologia: como ajuda na integração do ESG pelos concessores de crédito?
Por fim, não há como falar de ESG sem falar de tecnologia. Se o avanço tecnológico é responsável por mudar toda a forma de organização da vida humana e dos diversos setores do mercado, no agronegócio seu uso não seria diferente.
A tecnologia torna os processos de concessão de crédito mais eficientes, transparentes e responsáveis, ao auxiliar na identificação e avaliação dos riscos nas operações de crédito com maior precisão.
Ótimo exemplo são as próprias empresas concessoras, que podem usar dados de fontes externas para avaliar a saúde financeira de um cliente e avaliar seu risco de crédito. Isso ajuda a reduzir o risco de concessão de crédito a clientes de alto risco.
Ainda, a tecnologia consegue ajudar no cumprimentos das regulamentações e diretrizes. Através da identificação dos produtores comprometidos com a causa e daqueles que não estão de acordo com a sustentabilidade, as empresas podem filtrar para quem liberar valores.
Conheça mais práticas para melhorar sua atuação como liberador de crédito no agro!
A integração do ESG na concessão de crédito no agro é apenas uma das formas para as empresas liberadoras conseguirem estabelecer métricas de apuração e conhecimento de mercado com mais assertividade, proporcionando mais segurança em suas ações.
Mas isso não para por aí! O mercado tá cheio de novidades e assuntos que você não pode deixar de conhecer, e quando se trata do agronegócio, é indispensável estar por dentro de cada um deles para o sucesso e destaque da sua empresa.
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Marcos é analista de crédito e líder do setor de relacionamento de uma empresa que atua com concessão de crédito no agro no Mato Grosso. Com anos de experiência na área, Marcos sabe que deve se atualizar a cada dia para melhorar o seu trabalho.
Com mudanças significativas no âmbito do agronegócio e a chegada de novas práticas que até então, não tinham notoriedade ou embasamento suficiente, é preciso começar a acompanhar as novas necessidades e implementá-las na empresa para o seu sucesso.
Dentre uma dessas tendências e principais assuntos da atualidade, o ESG é sem dúvidas o maior destaque. Sendo uma forma de despertar o agronegócio para ações mais positivas e conscientes, seu entendimento e aplicação são indispensáveis.
Siga nesta leitura e fique por dentro de tudo sobre o ESG, entendendo seus fundamentos e principalmente, sua abordagem prática quando relacionado a concessão de crédito, essencial para o destaque e crescimento das empresas atuantes no ramo.
O que é ESG?
ESG (sigla para Environmental, Social and Governance) é um termo usado para descrever os três principais fatores que afetam a sustentabilidade de uma empresa. O ESG abrange questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
Seu objetivo é ajudar as empresas a medir e melhorar seu desempenho em relação aos três fatores. Por exemplo, as empresas podem usar o ESG para avaliar seu impacto ambiental, como o uso de energia limpa e a redução de emissões de carbono.
Também podem avaliar seu desempenho social, como a diversidade e a inclusão, e sua governança corporativa, como a transparência e a responsabilidade. Todas essas questões voltadas tanto para o relacionamento interno quanto externo da empresa.
O ESG também é usado para avaliar a responsabilidade das empresas para com os seus stakeholders, incluindo acionistas, clientes, funcionários e comunidades locais. Ao avaliar sua aplicabilidade, os investidores conseguem tomar decisões mais informadas.
Como o ESG se aplica a concessão de crédito?
Deu para perceber que o ESG tem impacto e influência em toda e qualquer empresa, independente do ramo de atuação, por tratar de questões voltadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento consciente, fatores inerentes a todo nicho de mercado.
Mas quando se analisa o ESG com relação ao agronegócio e a concessão de crédito no setor, como é possível relacionar a sua aplicabilidade?
Muito simples, pela própria forma de atuação do agro. A concessão de crédito é um dos principais mecanismos de financiamento para empresas e pessoas. No entanto, é importante que os credores considerem os riscos associados ao empréstimo.
Aqui entra o ESG. Como um conjunto de princípios que visam ajudar as empresas a avaliar e gerenciar os riscos relacionados ao meio ambiente, às questões sociais e à governança, são cada vez mais importantes aos credores e analistas do ramo.
Isso porque a inserção e as práticas corretas do ESG ajudam a avaliar a saúde financeira de um empreendimento, entendendo as taxas de sucesso, crescimento, o que pode ser mudado, o que está estável e claro, os seus riscos.
Ao avaliar os riscos a partir do ESG, os credores podem ter uma melhor compreensão do impacto que um empréstimo pode ter no meio ambiente, na sociedade e na governança. Assim, ajudam a garantir que os empréstimos sejam concedidos de forma responsável.
Ainda, os princípios ESG também ajudam os credores a avaliar o desempenho de um empreendimento a longo prazo. Com isso, os credores podem ter uma melhor compreensão dos riscos associados ao empréstimo e, assim, serem mais assertivos.
O que os Gestores de Crédito devem saber sobre o ESG?
Os Gestores de Crédito são responsáveis por avaliar o risco de crédito de uma empresa e decidir se ela deve ou não prosseguir com o financiamento. Com o crescente foco na responsabilidade social e ambiental, eles devem ficar atentos ao ESG e seus impactos.
Os fatores ESG são importantes para os gestores de crédito porque eles podem afetar a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas. Assim, conseguem interferir numa das questões que mais mexe com a empresa: o seu financeiro e a sua lucratividade.
Por exemplo, se uma empresa não estiver cumprindo as regulamentações ambientais, ela pode enfrentar multas significativas que podem afetar sua capacidade de cumprir com suas obrigações e ficar livre de embaraços nos financiamentos prestados.
Da mesma forma, se uma empresa não estiver tratando seus funcionários de forma justa e equitativa, pode enfrentar problemas de retenção de talentos que podem afetar sua capacidade de gerar receita.
Os gestores de crédito também devem estar cientes de como as empresas estão lidando com questões ESG. A exemplo, eles devem verificar se as empresas estão adotando práticas de governança corporativa adequadas, de modo a equilibrar suas funções.
Como incorporar o ESG na avaliação de crédito do agronegócio?
O Agronegócio é uma importante parte da economia brasileira, mas também tem um grande impacto ambiental. Assim, é preciso que as instituições financeiras que oferecem crédito para o setor incorporem critérios de sustentabilidade em suas avaliações.
Sabe-se que uma das principais preocupações dos analistas de crédito, como o nosso querido Marcos, é a falta de ferramentas para melhorar as avaliações e identificar formas de garantir decisões mais assertivas e retornos favoráveis para a empresa concessora.
A incorporação de critérios de sustentabilidade, como o ESG, é uma forma de garantir que os atuantes do agro estejam cumprindo com as normas ambientais e sociais. Além disso, é uma forma de incentivar o setor a adotar práticas mais conscientizadas.
Uma forma de incorporar esses critérios nas análises de crédito é através da aplicação de um questionário avaliativo. Esse deve abordar questões relacionadas ao meio ambiente, às relações trabalhistas e à governança corporativa integrada.
Assim, as instituições financeiras podem avaliar se os seus parceiros do agronegócio estão cumprindo com as normas ambientais e sociais. Com isso, conseguem delimitar estratégias e atuar com produtores que também estão comprometidos com a causa.
No mesmo sentido, as empresas concessoras de crédito podem exigir que os parceiros do setor apresentem relatórios de sustentabilidade e estabeleçam parcerias com organizações que monitoram o desempenho ambiental e social no agronegócio.
Como aplicar os princípios ESG na concessão de crédito?
Quando se trata de práticas de desenvolvimento do agronegócio, as empresas de concessão de crédito ganham destaque por atuarem com a liberação de capital para pequenos, médios e grandes produtores rurais brilharem com o seu trabalho.
Dito isso, a concessão de crédito é um dos principais pilares da economia, pois permite que as empresas e os consumidores possam financiar seus projetos e compras. E para fazer isso com consciência, é indispensável saber aplicar os princípios do ESG.
Com simples práticas, as empresas ficam cientes dos impactos ambientais, sociais e de governança de suas decisões de crédito.
Por exemplo, ao conceder crédito para a compra de um veículo, a empresa concessora, por meio da aplicação dos princípios do ESG, começa a considerar os impactos ambientais da emissão de gases de efeito estufa.
Da mesma forma, leva em consideração os impactos sociais da concessão de crédito. A título de exemplo, ao conceder crédito para a compra de um imóvel, a empresa irá considerar os impactos sociais da gentrificação e da desigualdade de renda.
Finalmente, também será observado os princípios de governança. Assim, ao conceder crédito para a compra de ações, por exemplo, a empresa começa a considerar os princípios de governança corporativa, como a transparência e a responsabilidade.
Quais são os benefícios da integração do ESG na concessão de crédito?
A integração de ESG na concessão de crédito tem se tornado cada vez mais importante para as instituições financeiras, tanto para melhorar a sua análise de crédito, como de fato efetivar as liberações e financiamentos em prol dos agricultores necessitados.
Essa prática tem se mostrado benéfica para as empresas, pois permite que elas avaliem melhor os riscos de seus empréstimos e, ao mesmo tempo, contribuam para o desenvolvimento sustentável.
Para além desses fatores, a integração de ESG na concessão de crédito também contribui para o desenvolvimento sustentável, tanto da empresa, como dos seus parceiros e clientes por meio do impulso e fiscalização de suas ações no setor.
Ao avaliar os fatores ambientais, sociais e de governança, as empresas podem identificar melhor quem está trabalhando para promover um crescimento conscientizado.
Esse método de avaliação e parâmetro, por sua vez, ajuda a garantir que os empréstimos sejam usados para projetos que contribuam para o bem-estar da sociedade, se tornando aliada de produtores comprometidos com o planeta!
E os desafios dessa integração?
Assim como toda mudança de parâmetros e organização interna das empresas, a integração das práticas e princípios do ESG nas empresas de concessão de crédito no agro esbarram com uma série de desafios e dúvidas acerca de seus resultados práticos.
A crescente conscientização dos investidores sobre os riscos ambientais, sociais e de governança, bem como a necessidade de serem mais responsáveis em relação aos empréstimos, aumentam a pressão sobre as empresas em relação a sua prática.
Afinal, essa integração é um processo complexo e desafiador. As empresas precisam redefinir seu modo de ação e correr atrás de estratégias potentes para avaliar os riscos associados aos empréstimos e incorporá-los em suas decisões de concessão de crédito.
Isso exige que elas desenvolvam processos de avaliação de riscos eficazes, bem como sistemas de monitoramento e avaliação contínuos para garantir que os empréstimos sejam concedidos de forma responsável.
Além desses fatores, as empresas precisam desenvolver procedimentos que sejam adequados para diferentes tipos de empréstimos. Afinal, os riscos associados a financiamentos imobiliários são diversos daqueles relacionados ao setor comercial.
Tudo isso fomenta a necessidade de aprofundar cada vez mais no assunto e buscar formas de investimento e aplicabilidade sustentáveis e conexos a causa, de modo que seus impactos sejam assertivos e positivos para a empresa e para os seus clientes.
Tecnologia: como ajuda na integração do ESG pelos concessores de crédito?
Por fim, não há como falar de ESG sem falar de tecnologia. Se o avanço tecnológico é responsável por mudar toda a forma de organização da vida humana e dos diversos setores do mercado, no agronegócio seu uso não seria diferente.
A tecnologia torna os processos de concessão de crédito mais eficientes, transparentes e responsáveis, ao auxiliar na identificação e avaliação dos riscos nas operações de crédito com maior precisão.
Ótimo exemplo são as próprias empresas concessoras, que podem usar dados de fontes externas para avaliar a saúde financeira de um cliente e avaliar seu risco de crédito. Isso ajuda a reduzir o risco de concessão de crédito a clientes de alto risco.
Ainda, a tecnologia consegue ajudar no cumprimentos das regulamentações e diretrizes. Através da identificação dos produtores comprometidos com a causa e daqueles que não estão de acordo com a sustentabilidade, as empresas podem filtrar para quem liberar valores.
Conheça mais práticas para melhorar sua atuação como liberador de crédito no agro!
A integração do ESG na concessão de crédito no agro é apenas uma das formas para as empresas liberadoras conseguirem estabelecer métricas de apuração e conhecimento de mercado com mais assertividade, proporcionando mais segurança em suas ações.
Mas isso não para por aí! O mercado tá cheio de novidades e assuntos que você não pode deixar de conhecer, e quando se trata do agronegócio, é indispensável estar por dentro de cada um deles para o sucesso e destaque da sua empresa.
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